‘Reforma ministerial será decidida pelo presidente Lula na hora certa’, afirma Márcio Macêdo

 

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência destacou que Lula tomará as decisões necessárias para consolidar uma maioria no Congresso Nacional.

247 – O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, concedeu uma entrevista exclusiva à TV 247, onde abordou questões centrais sobre a tão discutida reforma ministerial do governo do presidente Lula e os esforços para ampliar a base de apoio na Câmara dos Deputados, majoritariamente conservadora.

Considerado um ministro “palaciano”, Macêdo ocupa um dos cargos mais próximos do presidente da República e auxilia diretamente o chefe do Executivo no relacionamento com o Congresso e os demais poderes. Sua trajetória política inclui atuação na cúpula do Partido dos Trabalhadores, tendo ocupado a tesouraria e a vice-presidência nacional do Partido.

Durante a entrevista, o ministro foi questionado pelos jornalistas Luís Costa Pinto e Helena Chagas sobre o estado da arte da reforma ministerial em curso, além da possibilidade de mudanças em empresas públicas.

Macêdo ressaltou que a decisão sobre eventuais mudanças está sob a responsabilidade do presidente Lula, que está refletindo sobre o assunto. Ele afirmou que o chefe do Executivo possui todas as informações necessárias e que, “na hora certa”, tomará a decisão que julgar mais apropriada, considerando a relação com o Congresso Nacional e o perfil das pessoas envolvidas.

“Está na cabeça do presidente Lula. É um assunto que ele está refletindo. Ele tem todas as informações. É uma decisão que cabe a ele. Na hora certa, ele tomará a decisão dele. Ele está pegando, maturando as informações”, disse Macêdo.

O ministro também destacou a importância da relação colaborativa com o Congresso Nacional para garantir uma governabilidade efetiva. Nesse sentido, elogiou a liderança do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e considerou que atualmente o sistema político brasileiro pode ser caracterizado como um “presidencialismo de coalizão”, no qual é imprescindível acomodar diferentes forças políticas com o objetivo de se ter maioria no parlamento para aprovar as propostas de interesse nacional.

“Para governar e se ter maioria, se abre espaço no processo de gestão aos partidos que querem compor a base do governo na Câmara. O Congresso tem uma tendência mais conservadora e o esforço do Lula é beneficiar todos, com prioridade para aqueles que mais precisam. Isso é um polo de atração aos partidos que não estiveram conosco na eleição, mas que querem ajudar a reconstruir o Brasil com união. É um processo natural do presidencialismo de coalizão”, explicou.

Em relação às mudanças na Esplanada dos Ministérios, Macêdo afirmou que o presidente Lula tomará as decisões necessárias para consolidar uma maioria no Congresso Nacional. Ele destacou que o chefe do Executivo possui seu próprio tempo político para executar as mudanças que considerar adequadas.

“Na hora que Lula achar que é correto, no tempo político dele, ele vai fazer as mudanças que precisem ser feitas para que se tenha uma maioria consolidada no Congresso Nacional e que passe as propostas que sejam importantes para o Brasil”, afirmou o ministro. Assista:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *